Gestão de caixa é o processo de administração das entradas e saídas de recursos (dinheiro e cheque, por exemplo) de uma empresa, que também pode ser aplicada em pessoas físicas. A ideia é saber se os ganhos foram maiores que os gastos, se algum deles é recorrente e, com isso, possibilitar uma análise e estimativa futura de curto prazo. Esse controle de caixa pode gerar análises diárias, semanais ou mensais, a depender da necessidade do negócio.
Como funciona a Gestão de Caixa nas Empresas?
Antigamente, o fluxo de caixa de um negócio costumava ser feito no papel, baseado nos cadernos com anotações de compras e vendas. Hoje, em um ambiente digitalizado, este controle pode ser feito em uma planilha com fórmulas que a tornem quase automatizada, calculando os resultados a partir da inserção de dados. Ou ainda em sistemas próprios para este fim, como os ERPs.
Basicamente, a gestão de fluxo de caixa começa pela análise do fluxo de caixa. Nele, os gastos são subtraídos dos ganhos, chegando então ao saldo operacional. Este pode ser positivo ou negativo, a depender do resultado do negócio. É importante deixar claro no fluxo de caixa de uma empresa quais vendas são a vista e quais vendas são a prazo. Isso para que o gestor tenha um controle sobre quando cada recurso vai entrar na conta e ser de fato utilizado.
A gestão de caixa considera, além dos ganhos e gastos, o capital inicial (ou acumulado) da empresa. Isso porque é desta reserva financeira que sairá o valor necessário para cobrir eventuais saldos negativos. O valor que sobrar deste capital financeiro após cobrir o que faltar é chamado de valor a transportar. Porque este saldo será “transportado” como reserva para o mês seguinte. Então consideremos que uma empresa tenha: R$ 1000 de capital inicial/acumulado, R$ 500 de despesas do mês, e R$ 400 de entradas. Neste caso, o saldo operacional será de -R$ 100. Com isso, o saldo a transportar para o caixa da empresa será de R$ 900.